Pesquisas já demonstraram que a recessão dos últimos anos mudou profundamente o comportamento de consumo dos brasileiros. A substituição por produtos de marcas mais baratas, restrições às compras por impulso e a opção pelo atacarejo foram os meios que os brasileiros encontraram para conter gastos em meio à crise. A estimativa é de que o formato de cash and carry, o chamado atacarejo, tenha atingido um crescimento de até 17,3% em volume, ante 5% dos supermercados.
Aumento considerável na frequência de compras
Os consumidores foram menos aos hiper e supermercados em 2017. Nos hipermercados, houve queda de 4% na frequência de compra nestas lojas. Os supermercados tiveram uma leve alta de 0,5%. Enquanto isso, a frequência de compra em atacarejos subiu 6,6%, de acordo com a consultoria Kantar. As redes de atacarejo ganharam novos consumidores em meio à crise, e não devem perder vendas com a retomada econômica, segundo avaliação da consultoria Nielsen.
O fato é que os gastos no atacarejo vem crescendo nos domicílios que já apresentaram alguma recuperação de emprego e renda. De acordo com o levantamento, um total de 10,6 milhões de lares considerados como “saídos da crise” eleva em média em 20% os gastos no atacarejo.
Atualizado em: terça, 16.jan.2018