O crescimento de 0,7% no volume de vendas de hipermercados e supermercados entre junho e julho impediu uma queda do varejo no período, conforme dados da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo Isabella Nunes, gerente da pesquisa, o crescimento da massa salarial da população e a queda dos preços dos alimentos são fatores por trás do aumento das vendas do setor em julho, além da liberação de recursos do FGTS em meses anteriores, o que pode ter produzido uma folga no orçamento das famílias para consumir mais. “O setor é um destaque positivo no mês porque tem peso grande no varejo, de cerca de 45%. Ela compensa a queda das vendas de outras atividades no mês”, disse Isabella.
A pesquisa do IBGE ainda mostra que as atividades de Móveis e eletrodomésticos e de Livros, jornais, revistas e papelaria ficaram estáveis em julho, na comparação a junho. As principais quedas vieram de Combustíveis e lubrificantes (-1,6%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,4%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%).
Fonte: Valor Online