Viajar com certeza é muito mais do que o sentido físico da palavra, ou seja, vai muito além de se deslocar de um lugar para o outro. Quando tive a ideia de passar um mês no Estados Unidos com minha esposa, automaticamente surgiu um mapa mental do quanto seria interessante e prazerosa essa jornada.
Dizem que precisamos sentar no ombro dos gigantes para enxergar além do horizonte, concordo, e todas as vezes que tive a oportunidade de realizar viagens para terra do Tio Sam, na volta pra casa sempre levei na bagagem bem mais que os lançamentos da Nike Store.
Brincadeiras a parte, chega ser redundante afirmar que os norte americanos tem o dom de inspirar, em todas as ocasiões que aterrissei em solo americano, procurei aprender mais e mais, especialmente sobre pessoas, produtos e processos ligados ao varejo. Afinal de contas, é isso que respiramos na CISS e toda dinâmica que compõe esse segmento é apaixonante.
Era da Experiência
Voltando ao mapa mental do momento em que decidimos realizar essa viagem, já no primeiro insight, ficou claro que independente do roteiro, desta vez tudo seria mais intenso e surpreendente. Estamos vivendo um novo tempo, pra ser mais exato, estamos vivendo a era da experiência e a famosa geração denominada Millennials, traz na sua essência traços comportamentais que reforçam essas mudanças.
No quesito varejo, oferecer produtos de qualidade se tornou insuficiente para se diferenciar no mercado ou frente a concorrência, e desde o primeiro momento que chegamos aqui, uma coisa está mais que clara do que a água - As empresas precisam investir na experiência do consumidor. Nada do que vou citar a seguir vai soar como algo surpreendente e inédito, mas o que faz cair o queixo é a espontaneidade com que os norte-americanos colocam em prática implementações que potencializam a experiência do consumidor e o quão natural tudo acontece na prática.
Separei por tópicos alguns pontos e tendências que me chamaram muita atenção e me fazem acreditar que essa nova era está trazendo uma mudança estrutural muito forte e disruptiva nas organizações.
Ambiente de Loja
Ouvir uma boa música sempre foi algo encantador, mas visitei lojas que sabem muito bem como otimizar esse atributo, claro que a playlist precisa ser muito bem escolhida, mas é impressionante como a harmonização do conjunto imagem e som pode trazer ótimos resultados. lógico que essa não é uma exclusividade do varejo norte americano, mas dá pra afirmar seguramente que eles fazem isso muito bem.
Evidenciar produtos usando conceitos no formato de imagens estampadas em painéis de alta resolução, utilizando nuances de iluminação, podem ter certeza meus caros, funciona muito bem também.
Autoserviço
O auto serviço vem se tornando uma tendência cada vez mais latente, uma loja varejista precisa de atendentes, vendedores e por aí vai, mas a evolução no ponto de venda abre margem para o seguinte questionamento: Em que fase da compra o cliente vai precisar da inserção humana? - Visitei lojas onde o layout e a personalização, estavam preparados para contemplar a conveniência e a experiência autoral de compra e pude conferir o elevado índice de satisfação. Aí naturalmente pensamos, isso é coisa da cultura americana, mas uma pesquisa realizada pela Croma Marketing Solutions no final de 2016, afirma que 60,4% dos brasileiros pretendem realizar suas compras com tecnologias de autoatendimento nos próximos três anos.
Self Checkout
Independente das particularidades culturais de cada país, o autoatendimento é um caminho sem volta e nas lojas que passamos ficou comprovado que o PDV de autoatendimento está totalmente estabelecido no varejo americano. A redução de custos aliada à conveniência no processo de vendas, mostram que esse modelo veio pra ficar. Essa semana o SelfCheckout da CISS foi implementado na Rede Unicompra e os resultados foram incríveis. Até o final deste ano teremos esse produto em diversos clientes.
artigo por: Gilson Tedesco CEO da CISS S.A | Gestão para o Varejo
CISS S.A