As comunidades têm potencial de consumo (geral) de mais de R$ 64 bilhões por ano, mesmo assim, continuam ignoradas pelas redes de supermercados. São as lojinhas das favelas que abastecem milhões de moradores.
Clientes da CISS a mais de 10 anos a Rede carioca Supermarket está entre os maiores grupos supermercadistas do país e tem como uma das suas principais características destinar parte do posicionamento ao atendimento nas comunidades do Rio de Janeiro. Neste mês o grupo estampa as páginas da Revista Supermercado Moderno que coloca a Rede Supermarket como uma dos grandes players varejistas com pontos de venda nas comunidades.
Com raras exceções, é o pequeno comércio, muitas vezes informal, que ainda atende o morador local. Grandes grupos do varejo, como Casas Bahia , já estão presentes em várias comunidades, como a carioca Rocinha e a paulistana Paraisópolis. E as indústrias de bens de consumo em massa há algum tempo se envolvem com os moradores, pesquisando hábitos de consumo e necessidades latentes para lançar e adaptar produtos.
Elas investem e se empenham em atrair esse público para suas marcas. O varejo alimentar, entretanto, conta apenas com algumas poucas iniciativas, a exemplo de lojas da central de negócios Supermarket, uma referência em comunidades do Rio de Janeiro.
"Faço compras na própria comunidade: em mercadinhos ou no Supermarket (loja de uma central de negócios). Encontro tudo que preciso e posso pagar com cartão. Temos feira aos domingos, mas nem sempre é seguro circular pela área. Só vamos ao Mundial ou Extra se há uma boa promoção."
Gabriela Barros/ Comunidade: Rio de Pedras (RJ)
Leia a matéria na íntegra: sm.com.br/consumo-ignorado
Publicado em: terça, 15.mar.2016